quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Animais são abandonados pela prefeitura em cidade do Espírito Santo
03 de dezembro de 2009
Por meio de denúncias, a Sociedade Protetora dos Animais do Espírito Santo (Sopaes) encontrou na tarde desta quarta-feira (02) animais que estavam abandonados em uma propriedade da prefeitura de Domingos Martins, no centro da cidade.
No local, foram encontrados dois cães com mordidas de cobra e outros sete cachorros em péssimas condições de saúde. Segundo a advogada da Sopaes, Rosa Cardoso, foi registrado um boletim de ocorrência e o caso será investigado pelo delegado de Domingos Martins.
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) foi acionado pela Sopaes, que fez uma denúncia contra a Prefeitura de Domingos Martins. “Lá não tem estrutura de Centro de Controle de Zoonoses. É preciso retirá-los da rua, mas dar cuidado e condições de sobrevivência”, disse a diretora da Sopaes, Norma Melo.
Os animais não estavam separados por porte, sexo ou raça, alguns dos princípios básicos para estabelecer um Centro de Controle de Zoonoses. A promotoria do MPES, responsável pelo Meio Ambiente, autorizou a instituição a retirar os animais da casa para que possam receber tratamento adequado.
Comoção local
Além da Sociedade Protetora, vizinhos e veterinários da região ficaram indignados ao verem o estado de saúde e o abandono dos animais. A médica veterinária Goretti Rodrigues se prontificou a levar os cachorros para uma clínica a fim de cuidar dos machucados e alimentá-los.
O outro lado
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Domingos Martins informou que reconhece que a estrutura atual do canil municipal ainda não é adequada, mas destaca que o projeto de reforma do imóvel já está concluído e as obras estão previstas para o início do ano que vem.
O canil é coordenado por um servidor efetivo que realiza as atividades de manutenção, limpeza e alimentação dos animais. O local ainda tem a supervisão de um médico veterinário da equipe de Vigilância Ambiental Municipal.
A Secretaria de Saúde informa ainda que para 2010 está prevista a reativação do Programa de Adoção Responsável e a criação do Programa de Castração de Animais.

Fonte: SITE GAZETAONLINE

NOTA DA SOPAES: QUANTO À RESPOSTA DA PREFEITURA, NO QUE TANGE À SUPOSTA MANUTENÇÃO EFETUADA POR UM SERVIDOR EFETIVO, A SOPAES CONSTATOU QUE, SE EXISTIR ESTÁ INCORRETA, POIS O LOCAL ESTAVA EM ESTADO DEPLORÁVEL, IMUNDO, E NÃO HAVIA, NO MOMENTO DA VISITA, ÁGUA OU COMIDA. ESTAMOS DE OLHO !

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ASSINE VOCÊ TAMBÉM !!!

A SOPAES apóia o movimento de todos os protetores brasileiros para a não exclusão do art. 32 da lei 9.605/98


"Ao Congresso Nacional, Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei número 4548/98 e que propõe que seja removida do artigo 32 da lei federal número 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) a criminalização de atos de maus-tratos a animais domésticos ou domesticados.

Nós, que subscrevemos a esse abaixo-assinado, somos contra a alteração do artigo 32 da lei 9605/98 e, portanto, defendemos que seja mantido em sua íntegra o texto atual que tipifica como crime o ato de maus-tratos a animais domésticos e domesticados, o qual já vigora há 11 anos e está em plena coerência com as normas basilares ambientais expressas em nossa Constituição Federal em seu artigo 225, § 1º, VII, o qual veda práticas cruéis contra animais não humanos. "



CLIQUE AQUI PARA ASSINAR A PETIÇÃO


(petição criada pelo grupo VEDDAS - Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade (veddas@veddas.org.br)




segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Campanhas no RJ incentivam adoção de cães idosos

"Bonitinhos e engraçadinhos, os filhotes costumam ser a primeira opção na hora de adotar um animal. Mas por que não escolher um amável animal adulto ou idoso? Depois que os bichos crescem, muitas pessoas os abandonam, aumentando a população de abrigos como o Sozed.
Para dar carinho e maior suporte no final da vida, a instituição está em campanha pela adoção de cachorros com mais idade. ” Há pessoas que chegam ao cúmulo de levar seu bichinho até lá com o objetivo de trocá-lo por um ‘novo’ ”, diz Júlia Fernandes, voluntária na Sozed há cinco anos.Se com o filhote gasta-se muito com o ciclo de vacinação, com o adulto, há risco de doenças da idade, como catarata, diabetes e tumores. Porém, os mais velhos já estão imunes a diferentes vírus, o que não vale para os cachorros jovens.
Outra vantagem de se adotar um idoso ou adulto é já saber o porte e o temperamento do animal, além de não passar pela complicada fase em que os filhotes mastigam e roem tudo que veem pela frente. Porém, eles podem ter traumas difíceis de tirar. ”
Boa parte desses animais sofreu muito e, ao receber um pouco de carinho, fica grata. Eles se adaptam rapidamente à rotina da casa”, diz o veterinário Frederico Pietsch, coordenador do projeto de adoção que a prefeitura planeja reeditar, o “Amizade não tem preço”, que incentiva a adoção de animais adultos, mutilados e de baixo perfil de adoção (considerados feios por uma maioria preconceituosa): “Ainda buscamos apoios, mas torcemos para que saia do papel”."
Matéria de 08 de novembro de 2009, do site Extra

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CONVOCAÇÃO - MARQUE NA SUA AGENDA

( CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR )
A SOPAES estará presente na Sessão Especial da Assembléia Legislativa do Estado que será realizada na próxima segunda-feira, dia 23/11, a partir das 19h, levando sua proposta de programa de controle da população de cães e gatos com caráter epidemiológico. O programa visa preencher lacunas importantes para amenizar o sofrimento dos animais domésticos do Estado do ES.
No tocante ao controle de natalidade de animais nos centros urbanos, a instituição luta pela articulação das instituições protetoras com o Ministerio Publico, gestores públicos locais , representantes da classe veterinária, instituições de ensino e sociedade em geral para viabilizar ações integradas de campanhas de esterilização em massa e sistemática de animais domésticos, programas de educação e a conscientização social em relação à proteção do meio ambiente e fauna urbana.
Este contexto ressalta um dos grandes temas de debate da atualidade, com relação às práticas utilizadas nos Centros de Controle de Zoonoses (CCZs), que, em muitos casos, mantém a prática de eliminação indiscriminada dos animais abandonados. Fundamentamos nossas reivindicações em normas técnicas da OMS e OPAS e artigo 225, VII da nossa CF, onde se percebe descrito claramente que “o poder público tem o dever de proteger a fauna”, e quando dizemos fauna, não há discriminação, pois ela engloba todos os animais “na forma da lei, as práticas que submetam os animais a crueldade” - os destaques foram copiados de nossa Constituição exatamente como descritos.
Convidamos e pedimos o apoio de todos cidadãos capixabas .

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

VOCÊ JÁ VERMIFUGOU SEU AMIGO?

A IMPORTÂNCIA DA VERMIFUGAÇÃO DE ANIMAIS, FILHOTES E ADULTOS
Cães, adultos e filhotes, podem transmitir doenças pelas fezes. Daí a importância de colher as fezes dos animais nos passeios diários pelas ruas e em casa. Uma medida preventiva pouco lembrada também deve ser feita pelo bem-estar dos animais e para o controle de zoonoses, a vermifugação. Mais conhecida medida preventiva, a vacinação é essencial. Ocorre que o animal infectado com vermes pode não responder adequadamente às vacinas.
A médica veterinária e gerente de produtos da Amici, Ana Lúcia Senatore Rivera diz que os principais vermes que acometem e prejudicam a saúde dos filhotes são transmitidos pela mãe no útero ou através do colostro e leite. “Mesmo tomando sucessivas doses de vacinas, a produção dos anticorpos poderá ser menor do que a desejável, comprometendo a imunização do animal, que estará sujeito a adquirir infecções graves”, alerta Ana Lúcia.
Sintomas e tratamento – Os filhotes, dependendo do grau da infecção, podem, nos primeiros dias, não apresentar sintomas, mas logo será possível perceber a barriga estufada (abdômen distendido) e as fezes amolecidas ou diarréicas. Outros sinais que podem indicar a verminose também são bastante comuns, como a falta de apetite, emagrecimento, vômito, fezes com sangue, anemia, tosse e sintomas de pneumonia. “Esses sinais aparecem porque a maioria dos vermes parasita o intestino dos animais, mas alguns circulam pelo corpo atingindo também os pulmões”, conta. Ana Lúcia diz ainda que, mesmo sem mostrar sintomas, o filhote quase sempre está infectado. “Estando parasitado, tem seu crescimento comprometido e sua imunidade prejudicada, ficando mais vulnerável a todos os tipos de doenças, muitas vezes bem mais graves do que a própria verminose”.
Adotar a vermifugação como uma medida preventiva, ou seja, tratar os filhotes, antes mesmo de eles apresentarem sintomas da infecção, é a medida mais eficaz para evitar esses riscos. O ideal é minimizar a infecção pré e pós-natal, vermifugando a fêmea (antes da cobertura e junto com a primeira dose dos filhotes) e os filhotes logo após o nascimento (com 15 dias de idade). No caso dos filhotes, para garantir a desinfecção efetiva deve-se repetir a vermifugação, fazendo um programa de tratamento. Para que o tratamento tenha sucesso é importante que ele seja feito em todos os animais que tenham contato com o filhote (outros filhotes e até animais adultos) para que eles não sejam uma fonte de reinfecção. “Animais adultos também devem ser regularmente tratados. As melhores indicações de vermifugação, adequadas para cada caso, devem ser fornecidas pelo médico veterinário que assista o animal”, ressalta. Além da vermifugação, manter o ambiente limpo ajuda a prevenir a verminose. “Recolher as fezes em casa e durante os passeios dos animais evita a contaminação e a disseminação da doença”.

Do site PET BRASIL

sexta-feira, 16 de outubro de 2009


Hoje as residências estão menores, e por isso muitas pessoas deixam de adotar um animal pensando que eles não vivem em pequenos espaços. Leia a reportagem abaixo para saber que grandes espaços podem ser trocados por atenção, carinho e passeios.


"Ah, se o cachorrinho pudesse escolher onde morar... Um amplo gramado na certa seria o sonho de consumo de qualquer cão. Já ficar confinado entre quatro paredes... Mas essa questão de espaço é muito relativa. De nada adianta um quintal enorme se o animal vive com aquela cara de cão sem dono, com o focinho encostado no portão, quase implorando por uma voltinha na rua. E morar em apartamento não é necessariamente um triste destino. O cachorro é como uma criança, não pode ficar sozinho, lembra o veterinário Marcos Eduardo Fernandes, de São Paulo. Se você deixá-lo de lado, ele pode até adoecer. Não à toa, uma das principais razões de consultas ao especialista são os problemas de pele, muitas vezes desencadeados pela solidão. A yorkshire Pandora, de 3 anos, mora em um apartamento pequeno, mas vive saudável e superfeliz. Ela é a dona da casa, não pára um segundo, conta a vendedora Mulova Rufino, de São Paulo. Já a boxer Sasha, de 10 anos, nossa outra personagem, embora tenha um jardim enorme à sua disposição, é uma sedentária. Por isso, "vira e mexe sua coluna trava. Desde que a mãe dela morreu, passa a maior parte do tempo parada", comenta o jornalista Diogo Sponchiato, repórter de SAÚDE!, que mora em Santo André, na Grande São Paulo. E em sua casa não tem ninguém com disponibilidade para passear com a cachorra durante a semana. Claro, é o animal que tem de se adaptar à vida do dono, e não o contrário. Mas, para o bem do seu companheiro, procure descobrir um jeito de lhe dar mais atenção. É como diz a veterinária Regina Motta, da Clínica Homeopatas, em São Paulo: Quem decide ter um bicho precisa cuidar dele da melhor maneira possível. More você num casarão ou num minúsculo apê."


Elaine Moraes, site REVISTA SAÚDE

terça-feira, 13 de outubro de 2009

GATOS & CACHORROS


Gatos que convivem com cães quase sempre dão as cartas

DAYA LIMA
da Revista da Folha

Esqueça aquela velha história de inimigos mortais. Diferentemente do que retratam filmes e desenhos animados, cães e gatos costumam conviver em harmonia e, pasmem, a soberania é quase sempre felina.

"Os gatos são mais territoriais e, por isso, têm fama de durões", explica a veterinária especializada em felinos Graziela Maria Vieira. "Já os cachorros são mais sociais e administram bem um animal de espécie diferente no mesmo espaço."
Na casa do estudante Silvio Crisostomo e da supervisora Lela Santos, ambos 36, quem realmente manda é Atina. Aos três anos, a gata SRD (sem raça definida) faz do labrador Geremias, 7, um verdadeiro capacho.

"Ela chegou para salvar Gerê de uma depressão profunda. Ele ficava muito sozinho e, segundo o veterinário, precisava de uma companhia", conta Silvio. Como a casa não comportava outro animal do mesmo tamanho, fizeram o teste com a gata, e deu certo.

Atina, que durante a reportagem brigava com o cão ao vê-lo receber afagos, captou a mensagem. "Ela adotou o cachorro a ponto de sentir ciúme dele", diz Lela. "Se brigamos com Gerê por causa de alguma travessura, ela fica ao seu lado e nos ignora."

Veterinário e professor de psicobiologia da PUC-SP, Mauro Lantzman faz um alerta sobre esses palpites, que interpretam como ciúme alguns comportamentos. "Quando bichos e humanos dividem o mesmo teto, algumas respostas a estímulos podem ser confundidos com personalidade."

Dona de dois cachorros e três gatos, a veterinária Fernanda Lorenzo, 25, comprovou a superioridade dos felinos. "Já tinha os cachorros quando os gatos vieram. Em questão de dias, os bichanos mostraram seus traços dominantes", afirma.

Na relação entre a gata Olívia e o cão IG, ambos sem raça definida, é ela quem dá as cartas. "Ele chega a chorar quando Olívia impede seu caminho." Já no caso da outra gata da família, a vira-lata Julieta, 4, a história muda um pouco, e ela costuma se adaptar ao comportamento dos cães. Se eles estão à beira da mesa pedindo comida, lá está ela fazendo o mesmo.

Sinal de que os gatos não são dominantes sempre. "Isso depende do ambiente social em que vivem e do temperamento do cachorro", frisa o veterinário Lantzman.


Extraído do site: